A notícia mais uma vez estourou por São Paulo. O empresário Carlos Corsini disse ao globoesporte.com que já estava tudo acertado entre o atacante Júnior Dutra, do Avaí, e o Corinthians. É a versão dele, que está autorizado pelos pais do atacante trazer uma proposta para o negócio. Essa autorização foi dada no final de agosto, quando o empresário procurou os pais de Junior Dutra oferecendo a possibilidade do negócio com o Corinthians e se colocando como intermediário para fazer a tratativa. Recebeu uma autorização com exclusividade para o negócio com o Corinthians, que é diferente de procuração, que não foi dada a ele. A procuração, se existisse, daria a ele a permissão para assinar o contrato. Não é o caso. Tudo tem que passar pelos pais, que são as pessoas que podem assinar pelo jogador.

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Proposta não chegou aos pais

De lá pra cá, pelo que apurei, os familiares do atleta não receberam absolutamente nenhuma proposta, nenhuma sinalização concreta. Simplesmente nada. Estão, inclusive, espantados com a notícia e as declarações de Corsini de que “está praticamente tudo certo” e “contrato de dois anos”. A família e o Corinthians negam, como traz a mesma reportagem do Globoesporte. Na próxima segunda-feira o próprio jogador deve conversar com a imprensa para esclarecer a sua versão dos fatos. Talvez esteja havendo aí alguma precipitação do agente, que, é claro, foi o primeiro e, pelo visto, é o maior interessado em todo o negócio. E quando é assim, costuma complicar. O que posso afirmar que nenhum negócio vai sair sem participação efetiva e direta dos pais de Dutra, que são as pessoas que cuidam da carreira dele.

Ouça o comentário de Rodrigo Faraco:

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