A imprensa nacional recebeu muito mal a ação do Figueirense, que queria a anulação do jogo contra o Palmeiras. Participei do Redação SporTV ontem de manhã e rapidamente a leitura era de que o Figueirense estava se transformando em vilão da história. Além do apresentador, jornalista André Rizek, estavam na bancada Xicó Sá e Sidney Garambone. Classificaram a ação como absurda.

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A verdade é que repercutiu muito mal, de uma forma geral. Assim como a ação do Fluminense, na maioria das análises. Desde o princípio considerei legítima a reclamação do Figueirense, apesar de, ao mesmo tempo, entender que era mínima a chance de sucesso do clube catarinense, assim como a razão que tinha para impugnar a partida.

A resposta do STJD

A resposta negativa e rápida do STJD veio forte no meio da tarde de ontem. Apesar de tudo que ponderei acima, avalio que faltou equilíbrio nas decisões, que foram diferentes – acolheu a do Fluminense e não deu seguimento a do Figueirense. Não podemos deixar de ressaltar que Palmeiras e Flamengo estão envolvidos nisso, o que mexe com a briga pelo título do Brasileirão.

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Mesmo que no futuro a decisão fosse contrária ao Figueirense – como pode ser contrária ao pedido do Fluminense –, o presidente do Tribunal deveria acolher o pedido, por uma questão de coerência e isonomia para o campeonato. Deixaria para os auditores as decisões finais, acelerando o julgamento das questões, que poderiam ser julgadas numa mesma sessão. Acatar o pedido de um e rejeitar o de outro sempre dá margem a outros tipos de interpretação.