Rodrigo Faraco: Reconstruindo a Chape

O que mudou do turno pro returno? Esta é a pergunta que vale muito neste momento na Chapecoense. Durante o turno cheguei a escrever aqui algumas vezes que, apesar da liderança e do bom jogo, a Chapecoense era previsível. Era um time lento no meio de campo e que no ataque estava viciado em jogar pelo lado direito, com Maranhão. É claro que havia mais do que isto, mas era o que saltava aos olhos. Pois bem, veio o returno e os times começaram a achar o jeito de marcar a Chape. O Resultado foi que Maranhão caiu de produção e foi sacado do time nas últimas partidas. O Verdão não teve mais o mesmo rendimento. Na lateral direita, a entrada de Gimenez no segundo turno também não foi positiva. Gil faz falta no meio de campo, mas estava bem por ali – o time rendia mais.

Guto tem de redescobrir o time

Guto Ferreira fracassou em achar alternativas de jogo para a equipe no returno. Limitou-se a dar oportunidades a outros jogadores. Tudo no mesmo quadradinho de encaixe de time. Era preciso alternar esquemas, criar variações, manter a competitividade em alta. Ainda há tempo pra mexer e voltar a render. É o trabalho que Guto vai ter neste momento. Acredito que Gil na lateral seja melhor para o time, com mais marcação, dinâmica e apoio. A Chape precisa renascer. O risco é ser surpreendida pelo JEC, que segue crescendo na competição.

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