Os últimos minutos foram de matar qualquer torcedor avaiano, com fortíssimas emoções. O time chegava pela direita, mas não conseguia marcar o gol salvador. Enquanto isso, em Salvador, o Flamengo virava o jogo diante do Sport; em Chapecó, a Chapecoense virava o jogo diante do Coritiba. Era tudo que o Avaí precisava. Mas faltava o gol do Avaí, que não veio… Faltou na furada de Rômulo, num cruzamento perfeito de Maicon.

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Faltou na matada de joelho do mesmo Rômulo, em outra jogada bem construída pela direita. Faltou no chute de Luanzinho, da entrada da área, em cima de Vanderlei. E faltou no último lance, em que Alemão isolou a bola que recebeu livre, dentro da grande área.

O Avaí tinha mesmo o jogo mais difícil. Não era uma simples tarefa. Era mais simples para o Flamengo complicar o Vitória e para a Chapecoense vencer o Coritiba. Foi o que ocorreu. No detalhe o Avaí caiu, com 43, igual ao Coritiba, que caiu, igual ao Vitória, que ficou na Série A.

O Avaí bateu no seu limite

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O início do returno do Brasileirão deu esperanças ao torcedor de que a permanência era viável, e poderia ser realidade. Mas a oscilação bateu novamente e justamente na passagem de dois jogos em casa, contra Atlético-GO e Vasco, em que se esperava um salto na tabela. Foram duas derrotas duríssimas e que impactaram na volta à zona de rebaixamento.

Mas ficou claro que era o limite do Avaí. O time correu muito, lutou muito, fez vitórias que já não eram esperadas, ou acreditadas, mas não deu. Mas, como escrevi neste domingo, não faltou dignidade ao grupo que defendeu o Avaí neste Brasileirão. É um rebaixamento dolorido como qualquer rebaixamento.

Só que o Avaí foi um time que soube ir ao seu limite, que não apostou em criar factoides de trocas de técnicos pra enganar a torcida, que não se deixou seduzir para gastar com medalhões que talvez nada resolvessem e levassem o dinheiro do clube, como muitas vezes já aconteceu.

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