Uma questão complicou o discurso do CEO do Figueirense nesta quinta-feira. Perguntado pelo colega Robson Boamorte, do Globoesporte.com/SC, sobre as quatro contratações prometidas no período de negociação do contrato, Alex Bourgeois se esquivou afirmando que ¿ele¿ não havia prometido nada. Acontece que na primeira reunião dos investidores com o Conselho Deliberativo do Figueirense, no dia 31 de Julho, o advogado Claudio Vernalha, investidor e sócio de Bourgeois, fez a referida promessa. Tive o trabalho de confirmar a informação com alguns conselheiros durante a tarde desta quinta. Portanto, há motivos para cobrança e Bourgeois não poderia ter se esquivado.

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Afinal, não fala em nome dele. Fala em nome do novo grupo gestor do futebol do Figueirense. Reconheço que são poucos dias para fazer tudo, mas, é preciso correr mesmo contra um tempo que o Figueirense não tem. Na mesma entrevista, o CEO afirmou que o grupo assumiu o Figueirense com tudo que há de bom e com o que há de problemas também. Esta tem que ser a mentalidade. Assumir responsabilidades mostra firmeza de propósito – que é o que vejo no novo pessoal. Se esquivar, mostra fragilidades. Acredito que foi apenas uma escorregada. Tem o crédito.

Ações

Bourgeois ainda não revelou ações efetivas, mas o que apurei é que a preparação física deve ganhar mais um profissional. José Mário Campeiz, que esteve no São Paulo até este ano, volta ao Figueirense, onde esteve em 2006 com o técnico Adilson Batista. É um pedido do técnico Milton Cruz, com quem trabalho no São Paulo. Além disso, alguns jogadores devem deixar o grupo principal. Não tenho os nomes. As contratações estão complicadas por dois motivos: a zona de rebaixamento e a notícia que corre no mercado de que o clube estava com salários atrasados.

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