O ídolo não é porque alguém escolheu, porque alguém vendeu esta ideia. Um ídolo é ídolo pelo que ele faz, repetidas, reiteradas vezes. A história de Marquinhos na Avaí tem tudo. Tem dúvida, tem drama, tem polêmica, tem conquistas, tem sucesso, tem fracasso, tem glórias, e alegrias e tristezas.

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Mas Marquinhos é ídolo porque é. Porque escolheu o Avaí e foi adotado pela torcida avaiana. Porque esteve presente em cada um dos pequenos e grandes momentos do clube e desta geração de torcedores na última década. Mais uma vez, no sábado, esteve presente.

Dizem que está velhinho, que tem o joelho “bichado”, é xingado de “paquita” pela torcida rival, a imprensa duvida, quando diz que está lento e sem mobilidade, mas o cara insiste e está lá. Mas não está só por estar. Esteve na rede do Náutico duas vezes para garantir a vitória e encaminhar o acesso.

Quando ajeitou a bola para bater a falta aos 24 do primeiro tempo, virei pro colega Salles Júnior e disse a ele: prepara o gogó. Daquela distância era covardia. E M10 colocou com capricho fora do alcance do goleiro. Era a senha para a vitória. Era a marca do ídolo. Marquinhos mais uma vez disse “presente” e fez a festa do seu torcedor na Ressacada.

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