Vai começar a segunda fase do Campeonato Catarinense, que promete ser mais disputada. Mas quais serão os candidatos? Quem vai fazer a final com o Avaí? Vai ter final? O Leão nem preciso dizer que segue forte. A questão é saber se vai manter o nível de atuações. Naturalmente a Chapecoense é o primeiro concorrente. Com o desempenho da estreia da Libertadores – mesmo que o adversário tenha sido o frágil Zulia – a equipe de Vagner Mancini se fortalece.

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Se repetir o nível de quarta-feira no estadual passa a ser muito candidata ao returno. A Chape tem um ótimo grupo, mas Mancini ainda precisa acertar a mão nas escolhas. As entradas de Moisés e Luiz Antônio no meio deram uma dinâmica que não existia antes.

O AZARÃO

O Brusque está bem, mas sempre vai ser o time que corre por fora. Mesmo com o conjunto sólido e com o futebol apresentado no turno e até na Copa do Brasil, o time do Vale tem fragilidades que podem comprometer entre defesa e ataque. O meio é o ponto forte da equipe. Mas além disto, existe o inegável fato de ser sempre o pequeno, que pode vir a fraquejar numa disputa contra um grande. Foi o que aconteceu na hora de eliminar o Corinthians na Copa do Brasil. Tinha o pênalti da classificação. Bateu e jogou a grande chance pra fora, ou melhor, no travessão. Pra chegar à decisão vai ter que superar esta barreira também.

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GIGANTES ENFRAQUECIDOS

Figueirense e Criciúma não passam confiança aos torcedores na Capital e no sul do Estado. O Figueira vai ter que surgir forte já neste final de semana, com vitória fora de casa contra o Brusque. Mas não mostrou indícios disso nas partidas mais recentes, na Primeira Liga ou mesmo no Catarinense. Tem camisa e, muitas vezes, um pouco de confiança faz tudo mudar.

Já o Criciúma é um time muito irregular. Fez apenas uma atuação convincente no turno – contra o Brusque, nos 4 a 0. Terminou a primeira fase irregular com jogos loucos, como contra o Metropolitano, com placares dilatados. É outro gigante, mas não sabe o rumo que quer. Os dois times têm um desafio enorme pela frente e agora vão ser muito cobrados.

EM OUTRO CAMPEONATO

Já o Joinville vai ter que sair do buraco em que se meteu. Joga outro campeonato a partir de agora. É o campeonato de quem não quer cair para a Segundona. O JEC, para piorar, ainda vive uma crise institucional, com renúncia da diretoria. Vai ser difícil alinhar tudo e ter tranquilidade para desenvolver um futebol competitivo, já que é um time que em nove jogos do turno fez apenas quatro gols. O Joinville é um grande sufocado pelas pressões internas, externas e de tabela.

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