Quem é o favorito da final do Catarinense? Quem chega embalado e quente? Ou quem chega com as vantagens da melhor campanha? É o que diferencia neste momento a análise do favoritismo pra um ou pra outro.
Continua depois da publicidade
Leia outras colunas de Rodrigo Faraco na Hora
Como chegar bem e com resultados é algo subjetivo, e chegar com as vantagens e último jogo em casa é algo bem objetivo, ainda aponto um peso maior no favoritismo para a Chapecoense. Mas é algo muito pequeno e vai ser uma decisão muito equilibrada. Até por causa deste equilíbrio, talvez pese, no final da disputa, a vantagem que a Chape tem.
Pontos fortes do JEC
Continua depois da publicidade
O sistema tático, com time compacto e a força do meio de campo do Joinville são os pontos que chamam atenção e que podem desequilibrar a disputa a favor da equipe. Um time que joga sem dar espaços ao adversário e que tem uma chegada forte por dentro e uma bola parada muito boa.
Pontos fortes da Chapecoense
A individualidade se destaca, com jogadores como Cléber Santana, Maranhão e Gil. A Chapecoense tem um esquema um pouco previsível, sem muita movimentação, mas tem os homens para decidir. Maranhão, que não atuou na derrota para o JEC de 3 a 1, em Chapecó, no segundo turno, pode abrir a defesa e as linhas do Joinville. Tem o drible e a velocidade.
Pontos fracos do Tricolor
O ataque é o ponto fraco. Quando o time tem o zagueiro como artilheiro maior, fica nítido que não há ninguém na frente que esteja decidindo. O Joinville está chegando à final com mudanças no ataque e só isto já é uma mostra de como ninguém se firmou por ali.
Continua depois da publicidade
Pontos fracos do Verdão
O time é previsível, como é previsível o técnico Guto Ferreira. A jogada pela direita com Maranhão, a subida do lateral esquerdo Dener, e o comando no meio de campo de Cléber Santana. Os pontos que precisam ser muito bem marcado estão bem definidos. É preciso variar o jogo para não ficar mais uma vez amarrado pelo esquema montado pelo técnico adversário, Hemerson Maria.
Arbitragem
Héber Roberto Lopes teve suas rusgas no ano passado com o Joinville e com a Chapecoense. Primeiro discutiu em campo, no Heriberto Hulse, com o técnico Hemerson Maria. Depois discussão áspera com o gerente de futebol da Chapecoense, Cadú Gaúcho, na entrada dos vestiários da Arena Condá. Mas isto tem que ficar pra trás, até porque Héber vive grande fase e tem apitado os principais jogos da América do Sul, entre clubes e seleções. Na segunda as avaliações, mas previamente o árbitro escolhido traz segurança ao espetáculo.