Rodrigo Faraco: presidente do Avaí está próximo de confirmar a renúncia

Está tudo acertado. Não vai ser licença, não vai ser afastamento, vai ser renúncia. Está muito bem articulado e entendido, feito em conjunto com o grupo de oito líderes que estão discutindo o futuro do Avaí. A novidade é que isto pode acontecer até mesmo antes do clássico, entre hoje e amanhã.

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A primeira ideia era dar a largada no processo somente depois de domingo. O presidente Nilton Macedo Machado, de sua parte, entendeu que é o melhor para o Avaí no momento e para ele mesmo, com seus projetos pessoais e familiares.

Battistotti quer assumir

Vice-presidente do clube, Francisco Battistotti tem posição firmada e não quer sair junto com Nilton Macedo Machado, muito pelo contrário. Ele está firme no propósito de tocar a gestão até o final de 2017 e já está articulando apoios e conversando com algumas pessoas para viabilizar um grupo para administrar o Avaí. Na tarde desta quarta tentava aproximar pessoas e montar um grupo de trabalho.

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Acontece que Battistotti está sem respaldo. Não terá o apoio dos articuladores da saída de Nilton e não terá o apoio do Conselho. Além de tudo, é um dos alvos mais fortes da torcida nos protestos que têm ocorrido. Quem está com a missão de convencer o vice de renunciar junto com o presidente é Alessandro Abreu, presidente do Conselho Deliberativo.

O novo nome

Com exclusividade, adiantei no Debate Diário, da CBN Diário, o nome que estava escondido a sete chaves para a sucessão no Avaí. O empresário Wilson José Marcinko é o escolhido pelo grupo de articulação e transição. O nome dele estava em sigilo, mas ontem consegui confirmar e antecipar. Marcinko vem se reunindo com as lideranças, tem vontade de assumir e, embora ainda não admita publicamente, já aceitou estar a frente do processo como novo presidente do clube.

O empresário é ex-presidente do Clube Doze de Agosto e vem cotado como um homem forte de gestão, que é o perfil que o Avaí pretende adotar com a mudança, deixando de lado a velha ideia do empresário que paga as contas, como foi na época do presidente João Nilson Zunino.