O erro aconteceu. O assistente Éder Alexandre tirou um gol legítimo do Criciúma contra o Figueirense. Acontece que de bate-pronto, pressionado nas entrevistas pós-jogo, o presidente da Federação, Rubens Angelotti, decretou, ainda no estádio, a geladeira para o assistente. Rubinho, que é de Criciúma, se deixou levar pela pressão e acabou se precipitando. São situações que precisam de um pouco de calma pra não passar por cima da ordem. Era preciso avaliar com a Comissão de Arbitragem. Talvez para acalmar a “fúria” do torcedor do Tigre o presidente tenha dado essa satisfação no calor do jogo. Não estou discutindo aqui o erro do assistente — que foi claro —, nem mesmo a geladeira, estou questionando a postura do presidente da Federação.
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