As principais características apresentadas pelo Figueirense na estreia da Série B foram jogo coletivo e valorização da posse de bola. Chama ainda mais atenção por ser um time praticamente novo, com sete recém-contratados em campo. O que se viu foi um time que teve posse de bola, soube ocupar bem os espaços e esteve quase sempre organizado em campo. Isto é trabalho de treinador.

Continua depois da publicidade

O mais difícil pra qualquer técnico é dar um padrão a uma equipe. Dificuldade que se potencializa quando se tem jogadores que não se conhecem. Márcio Goiano ganhou pontos diante de uma pressão que já existia/existe sobre o trabalho dele. Escrevi sobre isto durante a semana passada.

Dentro do estilo dele

Quem lembra do time de 2010 recorda bem que a posse de bola era um ponto forte. Era um Figueirense que não dava chutões, que jogava com defesa adiantada, marcando forte no ataque e, quando tinha a bola, tentava envolver o adversário com bom toque e boa construção. Pois Goiano, que tentou fazer isto sem sucesso no time do estadual, manteve a convicção, e já na primeira partida da Série B o Furacão mostrou exatamente essa característica.

Continua depois da publicidade

Se vai funcionar para uma sequência e para o longo fôlego exigido por uma Série B, as partidas vão comprovar. É preciso seguir com esta convicção. É o caminho para um Figueirense que tem obrigação de ser protagonista na competição.

Leia mais comentários de Rodrigo Faraco

Figueirense surpreende Goiás no Serra Dourada e vence na estreia da Série B