O placar real era pra ter sido uns 3 a 0 para o Avaí. Não foi um passeio, não é isso. Mas o Avaí foi superior ao que o placar justo, apertado, sugere. Só Marquinhos colocou duas vezes a bola na trave, uma de falta e outra numa jogada que envolveu a defesa do Brusque. O toque de bola do Leão fez a diferença. O time foi muito seguro em quase todo o tempo.
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Tanto é que quando o Brusque empatou, no início do segundo tempo, aquilo parecia estranho. A jogada foi bonita e envolveu a defesa avaiana, mas naquele momento parecia mais claro que o Leão faria o segundo gol do que o Brusque empatar. Mas, para o líder, que jogava em casa contra seu adversário direto de tabela, era fundamental vencer. Foi o que o Avaí fez.
Os gols saíram nas muitas jogadas trabalhadas pela equipe azurra. Valeram a organização, o toque de bola, o mando de campo e a maior qualidade. Agora o Avaí está muito próximo do título do turno, que, dependendo do andar dos resultados, pode ser bem encaminhado no clássico diante do Figueirense, na Ressacada.
Sem sentir as ausências
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Sem Capa, Leandro Silva, Luan e, em cima da hora, sem Diego Jardel, o Avaí se resolveu com outra formação por dois motivos: o trabalho forte de conjunto, que faz aparecer o futebol de todos, e a qualidade de quem entrou, que foi o caso de Júnior Dutra. Aliás, mais uma vez, Dutra mostrou que tem lugar no time. Fez a jogada do primeiro gol e marcou a gol da vitória. Ele aproveitou muito bem mais uma chance que teve. Em breve vai ser titular. No lugar de quem, vai ser problema do técnico Claudinei Oliveira. Gustavo e João Paulo foram bem, mas sem brilho. Já Ferdinando deu peso e experiência num setor importante, que dá sustentação à defesa.