Chegou o momento que é o mais esperado por muitos torcedores, jogadores, imprensa e profissionais ligados ao futebol da capital. É o primeiro clássico Avaí x Figueirense do ano. Mais do que isso, é o primeiro clássico depois da reviravolta que houve ao final da última temporada e que tem reflexos neste início de 2017.O Leão está por cima, e o Furacão está por baixo.
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O torcedor do Avaí estava ansioso por isto e espera que dentro de campo seja confirmado. Já o torcedor alvinegro está assustado com tudo que vem acontecendo, mas sabe que este é um jogo que pode mudar tudo – e guarda esta esperança. É uma partida que acontece como se fosse dentro de uma realidade paralela, fora do estadual, apesar de fazer parte do primeiro turno.
Vale três pontos, mas vale muito mais do que isto. A história é marcada por estes jogos.Se o Avaí vencer, vai dar ainda mais motivos para o torcedor fazer ¿onda¿. Se o Figueirense vencer, o torcedor alvinegro vai se encher de razão. Por um dia, por 90 minutos tudo para. Às vezes o clássico dura uma semana, dura até um mês ou anos. Depois do clássico, aí sim, pode seguir o campeonato.
As armas do Avaí
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A segurança do time, a confiança das boas atuações e das vitórias, desde o ano passado, são os elementos que trazem o Avaí mais forte para este clássico. Há algum tempo isto não acontecia. Nos últimos anos, no Catarinense, o Leão andou lutando para não cair, esteve frágil. Hoje está muito forte. O jogo coletivo aparece e as individualidades também.
Tem a liderança de Betão, que vai jogar esta partida pela primeira vez. Tem o apoio do lateral Capa, que conhece bem o encontro, apesar de também nunca ter jogado. Tem a história do clássico com Ferdinando e Marquinhos. E Leandro Silva, que parece querer dar alguma resposta à direção do Figueira, que o liberou. Todos são elementos que fazem o Leão, antes da bola rolar, ser o favorito.
As armas do Figueirense
A principal arma do Figueirense é a maior novidade para este clássico: a chegada do técnico Márcio Goiano. O ex-zagueiro e capitão jogou no Alvinegro numa fase em que o clube estava por cima e vencia a maioria dos clássicos. Eram os anos 2000, uma era até hoje lembrada e reconhecida pelo torcedor. Goiano conhece os caminhos deste jogo, sabe dos perigos e das artimanhas.
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Certamente vai apostar em jogadores que conhecem também o que é um Avaí x Figueirense – Bruno Alves, que foi capitão contra a Chapecoense, pode encarnar este ¿espírito Márcio Goiano¿ em campo – o zagueiro tem hoje total apoio do torcedor. Atletas que já atuaram nestas partidas devem ter mais espaço. Para Goiano e para o Figueira ganhar o jogo pode ser o início, ou reinício, perfeito.
O homem do apito
Héber Roberto Lopes é atualmente o árbitro referência no Estado. Esteve também, nas últimas temporadas, como referência no país. Acontece que ele tem dias e dias – sempre é bom aguardar qual Héber vai entrar em campo: o personalista ou o de excelência. O personalista é um perigo, pois tende a querer aparecer mais do que todo mundo. Quando está assim, atrapalha o jogo. Mas tem o outro lado da história. Se for o dia do Héber de excelência a arbitragem vem em altíssimo nível,e é o que todo mundo espera. O jogo merece.
Contratos Caixa
EXCLUSIVO: No CLÁSSICO da @Caixa,Avaí na frente – assina contrato no de R$4milhões/ano.FiGUEIRENSE teve redução.Assina p/R$2,4milhões/ano
— Rodrigo Faraco (@RodrigoFaraco) 21 de fevereiro de 2017Continua depois da publicidade