O Figueirense precisa de 50% de aproveitamento a partir de agora na Série B. São 14 jogos para sete vitórias. É muita coisa e uma exigência alta para um time que ainda não mostrou solidez, apesar de ter qualidade e de ter apresentado melhoras nas últimas rodadas. Acontece que ter qualidade por si só não é garantia de resultado. O Goiás também tem e vai mal na competição, assim como o Figueira. E a melhora que o Alvinegro teve, com mais organização e algum padrão, ainda é pouco para garantir algo efetivamente.

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Outros números assustam também. O Figueirense tem a pior defesa da Série B, com 36 gols sofridos. E o que mais preocupa é que juntando todos os jogos da temporada – Catarinense, Copa do Brasil, Primeira Liga e Brasileiro -, o time teve apenas 10 vitórias em 2017. Isso é espantoso e deve deixar o torcedor de cabelo em pé. Estes números não definem a situação, mas mostram claramente que o time vai ter que lutar muito para não cair. O que reforça ainda mais a crítica pela passividade da equipe em Porto Alegre.

Péssimas escolhas

O técnico Milton Cruz tem mostrado claramente que tem algumas dificuldades nas mexidas durante os jogos. Na partida do último sábado, quando colocou Lucas Silva no lugar de Xuxa, errou. Quando colocou Careca no lugar de Henan errou novamente. O Figueirense precisava de intensidade. A primeira alteração era devolver à equipe o volante/meia Patrick, que vinha atuando bem, dando vida ao meio de campo. Depois do jogo as justificativas foram piores ainda, não convenceram ninguém. Milton Cruz ainda deu a entender que pensa em tirar Henan do time, o que seria um grande erro. Ele é o artilheiro do time. Isto já diz muito.

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