Organização e padrão de jogoO que mais me impressionou na Chapecoense na primeira semifinal contra o San Lorenzo pela Sul-Americana, foi o padrão de jogo do time e a organização mantida durante os 90 minutos de partida. Em nenhum momento o time se assustou com o tamanho da missão e do adversário que tinha, nem com a pressão do estádio. A Chape foi melhor no geral da partida e fez um ótimo resultado, com o empate com gols.

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Se vai classificar é outra história. Acredito que sim. Mas o que vale ressaltar é a maturidade do time, a consciência tática e o equilíbrio das ações ofensivas e defensivas. O Verdão correu certo o tempo inteiro, sofreu um pouco apenas no seu lado esquerdo de defesa, mas nada que prejudicasse o todo, afinal a cobertura sempre foi eficiente.

Destaques individuais

Quatro jogadores chamaram atenção na partida em Buenos Aires. O zagueiro Neto fez uma partida perfeita, com imposição física, categoria, boa leitura de jogo, presença firme na boa aérea defensiva e ofensiva e liderança. Cléber Santana mais uma vez foi o ponto de equilíbrio do time.

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Na frente, Tiaguinho foi um gigante, dando muito trabalho à marcação argentina – que o diga Cauteruccio, que grudou na camisa dele, sendo arrastado no primeiro tempo, numa cena patética – e ajudando muito na recomposição. E Ananias foi o atacante mais perigoso do time o tempo inteiro, apesar de perder uma chance clara para virar o jogo.