O Avaí atual tem mostrado que gosta de conviver com a pressão e com a obrigação. Com um aproveitamento mínimo nos jogos fora de casa – apenas 11% em nove jogos, três pontos em 27 –, toda jogo na Ressacada vira a salvação da lavoura.A notícia boa é que o rendimento em casa é positivo – 70% em 8 jogos, 17 pontos somados em 24. Só que é sempre uma pressão maior, o que uma hora pode comprometer a caminhada.

Continua depois da publicidade

Célio Santos deixa o Avaí para jogar na Coreia do Sul

O time dava mostras de amadurecimento e nos enganou na semana passada. Quando todos esperavam que o Avaí pudesse complicar a partida em Recife, o que se viu foi um time com uma atuação desastrosa. Agora é aquela coisa: ou o Avaí vence o Londrina ou pode fechar muito mal o turno. Não se esperava o Leão lutando entre os primeiros da tabela, mas também não se espera que esteja na parte inferior.

Silas se complicando sozinho

Continua depois da publicidade

Era mais fácil fazer o simples e repetir o time o máximo possível. O Avaí vinha rendendo com Alemão na direita e o lateral Renato liberado no meio. Foi assim que fez a melhor partida, a vitória sobre o Vasco. No jogo contra o Náutico não havia necessidade de mexer tanto. Ao colocar João Filipe, mexeu em três posições. Até acredito que o atleta possa acrescentar ao time, mas no lugar de Luan, que não vem nada bem.

No treino de ontem Silas testou de novo uma formação bem mexida, com Renato na lateral, Alemão na zaga, um meio com três jogadores e um ataque com três. É mudar demais um time que ainda não ganhou confiança para que os jogadores sejam trocados e o rendimento seja o mesmo. O momento é de fazer o mais simples. Mas, às vezes, o mais simples é complicado. Vai entender!