O Avaí precisa de três vitórias para subir. A primeira delas tem que vir neste sábado, diante do Paraná, na Ressacada. É jogo pra ganhar, por mais que não seja uma partida qualquer, muito menos de alguma facilidade. O Tricolor é um rival duríssimo, mas o momento é todo do Avaí, que vem sendo impecável em casa. Quando escrevo que o Leão não pode deixar escapar o resultado é uma questão bem simples: não abrir, de maneira alguma, espaço para os adversários de tabela, que são Bahia, Náutico e Londrina.

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Tenho repetido que quem fraquejar perde espaço. Um dos trunfos do Avaí é ter três jogos em casa dos cinco que faltam – Náutico e Bahia só têm mais dois. Se confirmar os três pontos, mais uma vez os concorrentes vão olhar para o Avaí como o time que está muito firme. E a cada vitória isto se reforça. Como resolveu jogos complicados em casa neste returno, contra Luverdense, Goiás, Bragantino, Paysandu e Tupi, tenho confiança que o time pode resolver este jogo também.

Como nos melhores tempos

Cobri quase a totalidade das campanhas de 2008 e 2009 do Avaí. Era uma época de estádio cheio, Ressacada vibrante, ¿on fire¿, e um time que fez história com atuações fantásticas, principalmente na Série A. Naquele ano até o Corinthians de Ronaldo foi atropelado por 3 a 1. O Flamengo, que viria a ser o campeão da temporada, apanhou de 3 a 0, com Adriano e tudo.

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Um pouco daquela atmosfera vai estar presente no jogo deste sábado. Vai ser, não tenho dúvida alguma, o maior público do ano na Ressacada. E se houver a velha conexão entre torcida e time, com Marquinhos em campo, não há Paraná que segure. A torcida avaiana já começou a fazer uma contagem regressiva e quer fazer parte da festa. O sábado promete no sul da Ilha.