O Náutico nas últimas cinco partidas perdeu quatro vezes. Fez uma vitória magrinha sobre o Luverdense há quatro rodadas. O Avaí vem de uma sequência invicta, com duas vitórias e quatro empates nas últimas seis partidas. Entre as vitórias, a mais expressiva de todas foi contra o Vasco, em casa.
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Leio na imprensa de Pernambuco que o Náutico quer aproveitar a má fase do Leão. Não entendi nada. Deve ser porque o Timbu tem 21 pontos, um a mais que o Avaí – o que, no mínimo, é um erro de avaliação por parte deles. O melhor momento é do clube catarinense. É só fazer a leitura correta.
O Náutico vem descendo a tabela. Começou bem, mas caiu muito com esta sequência de derrotas. O Avaí vive seus altos e baixos, mas este é um momento de alto astral, com repetição de time e boas apresentações. Fora tudo isto, o técnico Alexandre Gallo está cheio de dúvidas. Treinou um time na terça e outro na quarta, quase totalmente diferentes. Não há motivos para o Avaí temer o Náutico, muito pelo contrário.
O não capitão William
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Nunca vi o atacante William como um capitão do Avaí. Via como um líder, um atleta que representa bastante para o clube e para a torcida. E Silas está certo em deixar a tarja de capitão com outro jogador. Poderia ser o goleiro Renan, mas o treinador preferiu o zagueiro Fábio Sanches. Acho que estaria melhor para Renan, que tem mais representatividade no cenário nacional, e ganharia mais respeito dos árbitros também.
A questão é que William precisa primeiro resolver sua má fase em campo, com alguns golzinhos pra ficar com a cabeça mais tranquila. William andou se expondo demais em entrevistas que não foram nada felizes e costuma fazer o tipo esquentadinho, que nunca é bem visto pelos árbitros. É um problema menor, mas Silas acertou. William não deve mesmo ser o capitão.