Tenho comentado, quase que diariamente, que o Figueirense não vai mudar sua forma de jogar agora, no final do campeonato. O que o Figueira tem que colocar em prática passa por uma forte organização defensiva, marcando muito e saindo em contra-ataques, depende também da estratégia de jogo de acordo com o adversário, e tem que explorar um capricho na bola parada ofensiva.
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É algo muito básico, mas que pode trazer os resultados necessários. Não há como jogar aberto, bonito, com toques e construção de jogadas envolventes. Simplesmente porque este não foi o perfil do time a temporada inteira. Não vai ser agora.
Perdendo a razão
O Figueirense fez uma reclamação pública contra o Palmeiras, no último domingo, que a diretoria agora não está levando adiante. Sem deixar claros os motivos, o advogado do clube, Ricardo Cordeiro, disse, na coletiva de quarta, que o clube não vai seguir este caminho, quando se referia ao caso Renato. É bom lembrar que o assessor da presidência, Branco, fez a denúncia antes da partida contra o Palmeiras acusando o gerente do clube paulista, Cícero Souza, de ligar para o atleta fazendo ameaças para que ele – que tem contrato com Verdão e está emprestado ao Figueira -, não jogasse aquela partida.
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É algo que a CBF proíbe desde o início de 2015, mas que na prática passou a valer mesmo neste ano, porque somente os novos contratos já puderam obedecer a regra atual. O Figueirense deveria seguir firme e fazer a representação junto à CBF contra o Palmeiras. Ao não fazer, perde a razão da reclamação e da denúncia feita.