Foi um jogo lutado, com cara de decisão. O Figueirense entrou com o espírito de luta necessário, encarando como decisão. O Palmeiras vem fazendo uma decisão a cada rodada. O resultado disso foi uma partida em que toda bola era dividida, disputada. O melhor time do campeonato não conseguia furar o bloqueio defensivo montado por Marquinhos Santos. Até que o árbitro entrou em cena e marcou um pênalti absolutamente inexistente para o Palmeiras no início do segundo tempo.
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A disputa entre Gabriel Jesus e Bruno Alves foi totalmente normal, como qualquer disputa de área, em bola levantada, em qualquer jogo de futebol, no Brasil e no mundo. O lance praticamente decidiu o jogo, pois tirou o Figueirense da sua estratégia, e deixou o Palmeiras a vontade, pra tentar matar o jogo no contra-ataque. O Figueirense lutou muito até o final, mas o árbitro foi decisivo para o resultado, prejudicando o time de Florianópolis em dois lances.
Colhendo os frutos da pressão
O Palmeiras plantou e colheu, num momento estratégico do campeonato. Quando seu presidente, Paulo Nobre, veio para coletiva na sexta-feira, reclamar de um jogo que ele não tinha participação direta, o Fla-Flu, ele sabia muito bem o que estava fazendo. Estava colocando pressão nas arbitragens seguintes dos jogos do time dele. Conseguiu. O fraco Igor Junio Benevenuto não segurou o tranco e se curvou a esta pressão. O pênalti marcado para o Palmeiras foi uma vergonha. Houve também um pênalti claro de Egídio em cima de Rafael Silva, ignorado por Benevenuto. Nobre sabia o que estava fazendo. Colheu o que plantou e o Figueirense foi somente a vítima no meio do caminho.
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