Corinthians na Série A e, muito provavelmente, o América-MG na Série B, surpreendendo o favoritismo do Internacional, trazem exemplos significativos. O Corinthians foi o time do futebol jogado com organização tática e de forma coletiva. O América foi o exemplo do clube que se planejou para subir, com trabalho de longo prazo e que sobreviveu às oscilações naturais do ano.

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Fábio Carille é o grande campeão corintiano. Sem crédito com a diretoria, que o escolheu porque ficou sem alternativas, com a torcida e com a imprensa, que não acreditavam, o treinador mostrou muita competência e capacidade. O Timão não tinha, além de Jô, algum jogador de excelência na sua posição, mas teve organização e aplicação tática de um sistema que funcionou.

Reestruturação

Já o América-MG deu um banho de capacidade de reestruturação depois da queda na Série A. Apostou em Enderson Moreira, que apostou em jogadores escolhidos dentro de um orçamento e de uma característica de time. O América, em campo, era sempre o

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time que mais sabia o que estava fazendo e o que deveria fazer quando estava em dificuldades. Destaque para a liderança do capitão Rafael Lima, na zaga. O Inter se perdeu na sua própria falta de capacidade de lidar com a derrota e a pressão.

Tabela da Série A do Brasileiro

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