O Figueirense melhorou muito coletivamente do jogo de estreia para a segunda rodada. E por mais que o técnico Vinícius Eutrópio tenha batido na tecla de que o nervosismo de estreia atrapalhou, ele errou mesmo foi no ajuste tático errado. Ajuste que foi corrigido para a segunda partida e fez o time melhorar consideravelmente em aspectos fundamentais, como marcação e construção de jogadas.

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Eutrópio comemora evolução do Figueirense e faz mistério sobre escalação

Resumindo, no primeiro jogo o Figueirense apresentou um 4-3-3 em que o meio ficava distante do ataque, que tinha três jogadores que não se encontravam. Na segunda partida o time foi no 4-2-3-1, em que a segunda linha e a terceira trabalhavam juntas marcando e construindo, com boa leitura de jogo para a marcação e boa troca de passes para a chegada ao ataque. É dessa base da segunda partida que o Figueira tem que tirar um ponto de partida para evoluir ainda mais.

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Ermel por Queiroz

Neste jogo contra o Santos, uma simples mudança pode fazer efeito. A volta de Gustavo Ermel pelo lado do campo para fazer o que, em parte, Guilherme Queiroz não conseguiu fazer em Minas. Ermel tem mais força, velocidade e agressividade. Queiroz é inteligente, trata bem a bola e sabe finalizar, mas seu forte não é a força, nem a velocidade. O Santos é um time que joga muito com os laterais. Tanto Zeca, na esquerda, como Victor Ferraz sobem muito ao ataque e pressionam muito a marcação. Acredito que, nesta partida, Ermel possa fazer um trabalho mais completo entre marcar e ser agressivo.