O discurso não vai ter admissão do rebaixamento antecipado, mas a prática mostra o Figueirense já planejando 2017. A demissão do superintendente Cléber Giglio é um primeiro aceno para a torcida, que já cobrava a saída dele há algum tempo. Homem de confiança desta diretoria desde 2012, Cléber já foi e já voltou uma vez – demitido pelo presidente temporário, Odorico Duriex, mas resgatado logo que Wilfredo Brillinger assumiu em 2012.

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Giglio tocava o futebol e as relações empresariais do Figueirense. Ele aproximou o clube dos empresários Juan Figer e Sérgio Malucelli, que são parceiros informais do Alvinegro há três anos.Mas como escrevi ontem, nunca foi capaz de fazer o que ¿sobrou¿ pra ele como responsabilidade maior nesta temporada, que era montar o time.

Cléber sempre foi alguém com mentalidade de mercado tocando o futebol. Ou seja, tinha a competência errada para a função que exercia. Não deveria ter sido alçado a este cargo. Estava errado desde o começo. Lembro que ainda em dezembro passado escrevi um texto em que já contestava a capacidade de Giglio para montar o time. Não é o único responsável pelo fracasso da temporada, mas é um dos principais.

Outras mudanças vão ocorrer

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Ontem eu já publicava em minha conta no Twitter o que consegui apurar. Além de Cléber Giglio, única saída oficializada, outros profissionais devem sair: o assessor da presidência Branco e os auxiliares Tuca Guimarães e Hudson Coutinho. Mas nomes como o treinador de goleiros Peçanha, e o auxiliar de preparação física Betinho Cabral, também estão sob análise.