Quando entrou em campo contra o Vitória, na primeira rodada do Brasileirão, o Avaí tinha a seguinte escalação: Kozlinski; Leandro Silva, Alemão, Betão e Capa; Luan, Judson e Marquinhos; Romulo, Junior Dutra e Denílson. O time atual tem algumas mudanças significativas. A primeira delas é a presença de Douglas como titular. Já são, no mínimo, quatro jogos em que ele garante o resultado e os pontos. No meio de campo restou apenas Judson. As entradas de Simião e Pedro Castro deram mais dinâmica e criação.
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No ataque também houve novidades que foram fundamentais. A entrada de Juan, que é um meia que joga pelo lado trouxe, além de experiência, mais qualidade ao jogo. E Joel é o atacante que faltava. Forte, rápido e habilidoso. Joel dá tempo ao time de respirar quando segura a bola no ataque e tem feito isto muito bem.
São cinco jogadores – é quase meio time. Há mais qualidade, indiscutivelmente. Além disso, representa um aumento nas opções de grupo do técnico Claudinei Oliveira, que hoje tem Marquinhos, Romulo e Luan, antes titulares, como opções.
Não há conforto
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Uma das armadilhas para o Avaí é acreditar que tem algum problema resolvido no campeonato por causa das últimas partidas. Nos últimos sete jogos, o Leão teve um rendimento bem acima do que estava fazendo no campeonato.
Nas nove rodadas iniciais o Leão somou apenas cinco pontos, um índice péssimo de aproveitamento: 18,5%. Nestas sete partidas recentes, este índice subiu significativamente. Foram 12 pontos em 21 disputados, com 57%. Bem melhor!
Acontece que o Avaí segue na zona de rebaixamento e tem a pressão de um gigante, como é o São Paulo – que não vai cair, podem apostar. Então, não há conforto, nem tranquilidade. Pode haver satisfação pela melhora e a reversão de um quadro que era terrível, mas é preciso manter os números próximos aos conquistados nas últimas sete rodadas. Aí sim vai haver conforto ao final da temporada.
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