Desde domingo circulava a informação sobre a presença do empresário de atletas, Mário Marcondes, no Departamento de Futebol do Figueirense. Desde domingo me pareceu algo estranho. Primeiro – e definitivo como argumento – porque não há juízo algum em qualquer clube que coloque um agente de atletas para comandar o Departamento de Futebol. Seria uma espécie de terceirização do departamento, tornando exclusivo daquele empresário e de seus atletas, algo que acontece em clubes que são totalmente comandados por agentes de atletas.
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Mas é um erro, porque vai contra qualquer princípio básico de um gestor que queira fazer funcionar o clube, com a diversidade do time, negócios, e com a liberdade para formação, lançamento e negociação de atletas das categorias de base. O presidente Wilfredo Brillinger, que vive um período de enorme pressão, não daria esse tiro no próprio pé. Fora a repercussão nas redes sociais, com a foto do mesmo empresário com uma camisa do Avaí em frente à torre Eiffel, na França.
Na quarta à tarde, fui apurar a informação e, por todos os caminhos, cheguei à mesma versão: que não procede. O presidente do Figueirense, na mesma quarta, só que à noite, desmentiu o boato, classificando o empresário como um “parceiro como outro qualquer”.
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