A fórmula do Campeonato Catarinense propiciou uma final justa, correta, mas, como previ aqui, esvaziou o Estadual de emoção e tensão. Tirando as duas finais que virão, entre Chapecoense x Joinville, não houve sequer um jogo que fosse mais forte, que tivesse maior repercussão e que enchesse estádio. Tivemos promessas de grandes jogos. Como na partida entre Chapecoense X Criciúma, na última rodada do turno; como em Figueirense x Chapecoense, no Scarpelli, no returno; e como nos dois clássicos da capital. Aliás, o maior público do estadual nesta fase de classificação foi justamente o do clássico entre Figueirense x Avaí, no returno, com 11,6 mil torcedores — que ficam bem aquém da capacidade do estádio e da tradição deste jogo.

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É preciso repensar

Quando você chega a uma última rodada da fase de classificação com cinco jogos que praticamente não valem mais nada, é preciso repensar a fórmula. Desde que os clubes definiram o formato deste Estadual 2016, fui contra. Preferia um formato que contemplasse jogos de mata-mata, com ida e volta e quartas-de-final, semifinais e finais. Dava pra fazer e traria componentes a mais de emoção e tensão, além de esquentar a rivalidade, que é o grande mote de um Campeonato estadual. Para os clubes, que sempre reclamam de estaduais deficitários, é ótimo que se faça uma análise fria neste momento.

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