Rodrigo Faraco: momento é delicado para os times da Capital

O futebol da capital precisa passar por uma avaliação séria. Depois de um 2015 com os dois na Série A, 2016 está sendo muito complicado. Avaí e Figueirense estão pressionados, com riscos reais de queda. O Leão convive com uma realidade financeira caótica há pelo menos cinco temporadas.

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E os problemas com atrasos de pagamentos voltam a aparecer. Em campo, lutou pra não cair no Estadual pela terceira temporada seguida, e no Brasileiro vive seu momento mais delicado, com a abertura do returno escancarando uma realidade que assusta.

Receita boa x futebol ruim

O Figueirense nunca teve um ano tão bom financeiramente. Com ótima receita, o clube não consegue transformar em resultados o sucesso das finanças. O planejamento do futebol este ano começou atravessado, foi remendado, e segue sem achar o caminho. O Figueira tem um grupo mal formado, desequilibrado. O maior exemplo são as laterais.

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Na esquerda, cinco jogadores, com Pará, Pedroso, Marlon, Morassi e o abandonado Rodrigo Biro. Na direita, depois da lesão de Leandro Silva, o time tem Ayrton e um jogador quebrando galho, que é Jefferson. O final do ano reserva um briga dramática pela permanência. O Avaí precisa se agarrar a esta Série B, enquanto que o Figueirense tem que lutar pra não deixar a elite. E o torcedor vai ter que conviver com essa tensão.

Com os titulares

Há contradição no que vou escrever, mas ela existe por motivos distintos e que justificam o conflito. Primeiro, acredito que o Figueira acerta em colocar o time principal pra jogar contra o Flamengo. É preciso fazer este time rodar, pegar entrosamento, ganhar confiança com as partidas.

Depois porque não há motivo que justifique dar folga aos jogadores que não vêm correspondendo. Ao mesmo tempo, avalio que o foco do Figueira deva estar muito voltado ao Brasileiro. Seguir na Sul-Americana pode trazer mais complicações ao já complicado caminho na Série A. O jogo contra o Flamengo tem que servir como uma preparação forte para os desafios que vêm pela frente, que serão ainda mais fortes.