O técnico Milton Cruz perdeu três períodos de semanas cheias de trabalho e o Figueirense teve uma evolução quase inexpressiva. A evolução é em cima de jogos muito ruins, como a partida diante do Oeste, no Orlando Scarpelli, quando era ainda treinado por Marcelo Cabo. Foi um jogo realmente horroroso. Mas o técnico atual não conseguiu fazer jogar um time que tivesse construção, com posse de bola.

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Escrevi aqui, na semana passada, que o meio de campo montado para o jogo contra o Internacional poderia funcionar por ter jogadores com características complementares, mas que precisava encaixe e desempenho individual. Não teve nem encaixe – parte que cabe ao treinador -, nem desempenho individual – parte que é responsabilidade de cada um dos atletas. Portanto, o tempo de treinamentos foi perdido. E agora não há mais tempo para treinar um time com posse de bola e construção de jogadas. Não há mais tempo pra perder. É preciso ser competitivo em 14 rodadas e GANHAR as próximas partidas.

Intensidade e velocidade

Como falhou na tentativa de montar este time com construção de jogadas, a alternativa que restou ao Figueirense é jogar com intensidade e velocidade. Por isso surge uma nova equipe com Pereira e Patrick, na proteção à defesa, e com Luidy e Ty Sandows no ataque. Juventude, força, intensidade e velocidade. É o Figueirense buscando ser mais competitivo. Os jogos vão exigir isto. Muita marcação, muito fôlego e o famoso “jogar no erro do adversário” saindo em velocidade.

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