Marquinhos esteve no Debate Diário de quarta-feira e, como de costume, foi claro nas palavras. O ídolo avaiano está em paz com o rebaixamento do Avaí. Entendeu, como a grande maioria dos torcedores, que o clube bateu nos seus limites. Revelou que o jogo que mais martela a cabeça é o da Ressacada contra o Botafogo e aquele gol de empate tomado aos 51 do segundo tempo. Mas era um Marquinhos projetando uma temporada forte, que deve ser a última dele. E falando em acesso novamente, como tem que ser.
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Fortalecer o futebol
O Avaí precisa urgentemente fortalecer o seu departamento de futebol. Alguém para trabalhar na linha de frente das contratações e do planejamento. Para estar ao lado de Joceli dos Santos, que poderia ficar com o trabalho de vestiário, que é o que mais se ajusta ao perfil dele. O que ficou claro neste ano foi que o futebol era tocado muito em função das ideias do treinador e do presidente. Isto não é bom.
Pegando o exemplo da Chapecoense, que é hoje referência no Estado, o futebol tem o executivo, que é Rui Costa, que é um profissional com visão nacional de mercado, tem o diretor, que é João Carlos Maringá, que trabalha mercado e vestiário, e tem ainda Nivaldo, que está mais próximo aos atletas. O Avaí não precisa montar esta estrutura, até porque não tem o mesmo orçamento da Chape, mas precisa fortalecer, reforçar o departamento para crescer no seu futebol.
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