O técnico Vágner Mancini tem atrapalhado a Chapecoense em alguns aspectos recentemente. A teimosia com o goleiro Artur Moraes é um dos exemplos. O camisa 1 mais uma vez complicou a vida da Chape com uma falha grave. O que havia ocorrido no domingo, diante do Avaí, voltou a acontecer contra o Atlético Nacional. Elias teve poucas oportunidades e Jandrei, que na minha opinião é o melhor dos três, sequer teve sua chance. Mas não é só isso.
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Durante o returno do Estadual, Mancini achou um jeito mais criativo de jogar, com João Pedro no meio de campo. De alguns jogos pra cá, ele mesmo tem destruído o seu achado.
Sem arriscar nada, como Guto Ferreira
Diante do Avaí, nas duas decisões, optou por um meio marcador. Quase perdeu o título em casa. Diante do Atlético Nacional, quando o time precisou jogar, estava amarrado com os três volantes. E preferiu tirar o mais criativo – Luiz Antônio – para a entrada de Apodi. Vejo Mancini muito parecido, na conduta, na armação do time, com Guto Ferreira. Como Mancini, Guto tinha mais recursos nas mãos, só que tinha medo de arriscar. Caio Júnior chegou e fez. O exemplo era Hyoran, que não era opção com Guto e passou a ser com Caio.
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Casos arquivados no TJD
Os pedidos da Chapecoense ao TJD não vão adiante. O primeiro deles já tinha sido barrado na entrada: era a tentativa de colocar Andrei Girotto na decisão diante do Avaí. O segundo – apurei ontem – também não deve ganhar vida. O primeiro parecer da procuradoria sobre a tentativa da Chapecoense de punir o zagueiro Betão, do Avaí, foi pelo arquivamento.
A Chape queria que Betão fosse a julgamento pela entrada forte sobre Niltinho. A entrada realmente foi muito forte, mas Héber Roberto Lopes sequer aplicou cartão. O parecer inicial pelo arquivamento foi da procuradora Gabriela Schiewe. Por falta de provas, pois a Chape encaminhou um link com a imagem que sequer funcionava. A Chape pode pedir agora um parecer do procurador geral, Mário Bertoncini.