Com o rebaixamento batendo à porta, o Avaí não tem mais alternativa a não ser bater o Palmeiras, na Ressacada, nesta segunda-feira 20 de novembro. A vitória mantém viva a esperança de permanência. Mas como fazer isto contra uma das equipes mais qualificadas do futebol brasileiro? É tarefa muito complicada, afinal expor o time pode ser fatal por causa dos espaços que seriam deixados a Dudu e companhia.

Continua depois da publicidade

É a hora da estratégia. O Avaí precisa saber o momento de pressionar e surpreender o Palmeiras. No início do jogo, no início do segundo tempo e talvez, por uma necessidade maior, nos 15 minutos finais. O técnico Claudinei Oliveira vai ter que saber o time de abrir o time e, se preciso, depois fechar novamente.

É muito mais que complicado. E como já disse na CBN Diário, o Avaí tem dado argumentos suficientes para a desconfiança geral e não para a confiança. Mais uma vez o Leão tem pela frente uma decisão. Mas agora com todas as pressões e sem chances de errar.

Eleição com concorrência

Continua depois da publicidade

O cenário estava se desenhando pra isto e a confirmação veio com o encerramento das inscrições das chapas. São duas chapas mesmo. Uma comandada pelo atual presidente Francisco Battistotti, que é candidato à reeleição, mas que tem muita gente jovem por trás. A outra, curiosamente, tem Alexandre Lapagesse, um jovem como candidato, mas que tem por trás figuras de muito tempo do clube, como Gérson Basso e Flávio Félix.

O quadro parece não ser de disputa real pela presidência, afinal, Lapagesse, com todo respeito que merece, ainda não tem peso para desbancar Battistotti da presidência do clube. O quadro parece ser de ocupação de espaço no Conselho, para uma disputa ainda maior no futuro. Como já escrevi outras vezes, é sempre saudável que haja essa discussão.

O Avaí pode crescer com gente interessada no clube e no seu destino. O que não pode haver é apenas uma disputa pela vaidade do posto de mandatário. É aguardar pra entender melhor o processo.

Continua depois da publicidade

Leia mais comentários de Rodrigo Faraco