Final encaminhada

Pelo menos no returno o Catarinense parece que vai ter decisão. Com os resultados da rodada, Joinville e Chapecoense, que se enfrentam em Chapecó daqui a duas rodadas, devem decidir pelo menos a segunda parte do Catarinense. E dependendo do que acontecer em Chapecó, o estadual pode ter uma finalíssima. Em termos de futebol, a Chapecoense é ainda a melhor equipe. O Joinville está à frente na tabela, mas o futebol em campo tem sido muito sofrível, como foi neste domingo na Arena, contra o Camboriú. Na verdade, as duas melhores equipes neste momento, em termos de futebol, competição e qualidade de jogadores, são Chapecoense e Figueirense. A questão é que o Figueirense acordou muito tarde e agora tem chances mínimas de chegar à decisão. O Joinville faz um ótimo returno em termos de resultado e de tabela, mas não tem jogado bem.

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Muito a lamentar

O Figueirense, com o time que tem no momento, poderia estar tranquilamente na decisão do Estadual 2016. Acontece que esta é uma realidade apenas das últimas quatro partidas — a partir da terceira rodada do returno. É um quadro que deixa claro como o Figueirense dormiu no ponto e como o torcedor pode lamentar isto.

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Ainda falta

Mesmo com a qualidade a mais e com os resultados das últimas rodadas, faltou futebol bem jogado ao Figueirense, no sábado. O time construiu pouco e esteve abaixo na organização ofensiva, que já se esperava ver depois de duas semanas de treinamentos. É a mesma história de antes: no papel o time já tem muita qualidade, mas ainda está faltando futebol bem jogado e organizado, principalmente com a bola no pé e na chamada ¿fase ofensiva¿.

Arbitragem

Mais uma vez o jogo foi muito maior do que o árbitro escalado/sorteado Célio Amorim. Ele se perdeu na condução, se escondeu nos cartões e prejudicou o andamento do jogo. O gol da Chapecoense era do assistente, Rosnei Scherer, havia impedimento de Bruno Rangel, não marcado. A partir daí, Celinho pressionado, foi engolido pelos jogadores, pela torcida e pelo jogo como um todo. Era jogo para Héber Roberto Lopes ou Sandro Meira Ricci, não pra ele.

Lamentável

A emboscada ao carro de Célio Amorim, na entrada do bairro Jardim Atlântico, perto da divisa entre Florianópolis e São José, é inaceitável. O futebol não pode conviver com fatos como este. Por mais que a atuação tenha sido ruim, nada justifica a agressão, que merece a devida apuração.

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Confira as notícias do colunista Rodrigo Faraco

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