Não se trata de um jogador que seja diferente e que possa fazer a diferença em campo para o Avaí. Mas João Paulo é a melhor escolha neste momento para o lugar de Capa, que está suspenso da final. Pelo simples fato de ser o jogador da posição. Mais do que isto, porque o Leão precisa pensar em atacar e não somente em defender. João Paulo não é um marcador, pelo contrário, é um lateral que gosta de apoiar.

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Ele pode compensar a ausência de Capa e a perda de uma das jogadas mais fortes do Avaí desde o ano passado. Se fosse de Maurício de novo, Claudinei daria dois maus sinais. O primeiro, defensivo – já que o time precisa de dois gols de diferença para levar o campeonato.

O segundo recado seria o da teimosia, porque ele errou no primeiro jogo ao escolher o zagueiro da base depois da expulsão de Capa. Mas, pelos treinos, Claudinei resolveu arriscar mesmo. É o que tem pra fazer com as opções que tem e no contexto atual.

Opção tática

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No Debate Diário de quinta-feira trouxe uma avaliação do que poderia ser feito no ataque do Avaí para esta final. Uma inversão de posicionamento entre Júnior Dutra e Romulo poderia ser benéfica para o time na decisão. Dutra ficaria pelo lado do campo, na direita. Já Romulo poderia voltar a ser centroavante, entre os zagueiros e ajudando Marquinhos na recomposição.

O Avaí ganharia com o bom futebol de Dutra, armando o time no ataque pelo lado. E ganharia também com Romulo mais próximo do gol adversário. Sei que Claudinei Oliveira tem grande preocupação com o lateral esquerdo Reinaldo, da Chapecoense. Com razão. Mas acredito que Júnior Dutra possa funcionar ali mesmo assim. São os riscos que o Avaí precisa correr.

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