Diego Aguirre, no Atlético-MG, e Petkovic, no Sampaio Corrêa. Os dois caíram ontem por motivos diferentes e também por causa de competições que não são o Brasileiro. De qualquer forma, está aberta a temporada de caça aos treinadores, que não vai parar até o final da temporada. Não há projeto, a não ser no discurso dos dirigentes.

Continua depois da publicidade

Leia outras colunas de Rodrigo Faraco na Hora

Espero permanências longas em SC

Os cinco clubes de Santa Catarina que disputam as séries A e B do Brasileiro têm que trabalhar para manter seus treinadores. Há muita identificação, como Roberto Cavalo no Criciúma, Silas no Avaí e Hemerson Maria no Joinville. Há trabalho bom com resultado como Guto Ferreira. E há trabalho em construção como Vinícius Eutrópio no Figueirense, que parece ser o mais pressionado do momento.

Continua depois da publicidade

Mas o que deve haver sempre é cobrança interna, com questionamentos às decisões e sobre a condução dos times e os resultados. Espero, sem demagogia, que os clubes consigam dar o exemplo. As críticas têm que existir e isto pode haver sem que se determine uma mudança de rumo, que na maioria das vezes significa ainda mais problemas.

Cobrança aos atletas

Enquanto os técnicos são mandados embora, os jogadores ficam protegidos e resguardados. Deveriam ser cobrados constantemente, já que há muito paternalismo. Tem que haver cobrança de desempenho, de cuidados físicos, de preservação da imagem e de metas pré-estabelecidas.