O novo técnico do Avaí, Claudinei Oliveira é um cara tranquilo, apaziguador. Foram estas definições que percebi de gente que fui consultar no mundo do futebol e que já trabalhou com ele. Na formatação da equipe, a indicação que tive é que a primeira ação dele deve ser ajustar a defesa, colocando até mais proteção nos volantes.
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Avaí confirma Claudinei Oliveira como novo treinador da equipe
Que trabalha como várias técnicos trabalham, com um meia centralizado e dois jogadores pelo lado campo no ataque. Não é de ¿invenções¿, não é teimoso também. E que vai precisar de alguém com pulso firme ao lado dele no comando do vestiário. São indicações que não mostram nada de muito especial, mas de alguém trabalhador e correto. Talvez o momento do Avaí exigisse alguém com um pouco mais de energia. Mas pelo que ouvi, o sucesso de Claudinei depende muito mais do suporte que o Avaí der a ele para desenvolver o que pode fazer.
Evando iluminado
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A entrevista mais consciente que ouvi no Avaí nos últimos tempos foi a do interino Evando, após a vitória diante do Sampaio Corrêa. Falou tudo certinho. Era o que o torcedor do Avaí precisava ouvir sobre o time e sobre a campanha e que o pode, ou não pode, vir por aí. Evando elogiou o grupo, mas deixou claro que o Avaí atual é no jogo a jogo.
Ao mesmo tempo, quando todos poderiam imaginar que, pela vitória, seria o momento dele – pensamento comum pela empolgação, mas equivocado – Evando enfatizou que não queria ser o técnico, pois não estava preparado pra isto. Foi um show de clareza de alguém que já carrega a fama de iluminado pelos gols que fez com a camisa do Avaí. De alguém que foi iluminado pelo resultado – a vitória fora.