O Figueirense vai de interino no final de semana. O novo auxiliar do clube, Márcio Coelho, comanda a equipe para que Márcio Goiano observe tudo e faça as avaliações necessárias para a reconstrução que vai precisar executar a partir de quarta. O momento não é de descartar jogadores, mas agregar. Esse vai ser um dos principais trabalhos. Até agora não dá pra dizer que algum jogador não serve, como normalmente ouvimos geralmente dos torcedores.

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É que o time de Marquinhos Santos simplesmente não funcionava. Não havia como aparecer individualidades sem um coletivo coordenado em campo. Apesar disso, é preciso cobrar mais dos atletas. Não é possível admitir passivamente a eliminação do meio de semana, que tanto envergonhou o torcedor alvinegro.

O Figueirense, no final das contas, foi o único catarinense eliminado nesta semana de estreias na Copa do Brasil. Márcio Goiano sabe que vai ter um trabalho complicado pela frente, mas sabe também o caminho, porque conhece muito bem o território em que está pisando.

Ruim para os três

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Fui a favor da saída de Marquinhos Santos do Figueirense. Apesar da qualidade dele, não deu certo desde o ano passado – é uma avaliação baseada em números e atuações do time sob o comando dele. O treinador nunca fez a equipe jogar com algum padrão, algum perfil, ou sequer de forma competitiva. Um leitor escreveu que a vinda de Marquinhos Santos para o Figueira tinha se transformado numa tragédia tripla – para ele, para o clube e para o Fortaleza. No final das contas foi isto mesmo.

O Fortaleza estava muito próximo, com Marquinhos Santos no comando, de um acesso à Série B no ano passado. O treinador saiu e o acesso não se confirmou. No Figueirense, o técnico chegou como a última esperança de 2016. Nada mudou e o Furacão caiu para a Série B. E Marquinhos quebrou a sequência de um trabalho de um ano, perdeu espaço e vai ter que se reconstruir a partir de agora.

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