O jogo foi tenso, do início ao fim. O Grêmio demorou muito a jogar bola contra o Pachuca, na semifinal do Mundial de clubes da Fifa. Era o nervosismo da responsabilidade de passar à final e, ao mesmo tempo, o medo de ficar fora antes da final. O primeiro tempo foi bastante truncado e as duas chegadas mais fortes foram da equipe mexicana. O lateral Cortez salvou, fazendo a cobertura duas vezes.

Continua depois da publicidade

No segundo tempo o jogo foi mais aberto e jogado mesmo. Valeu o talento brasileiro, pois uma jogada individual decidiu na prorrogação. E só mesmo depois do gol de Éverton, no início da prorrogação, que o time do técnico Renato Gaúcho se soltou de verdade. Colocou o Pachuca na roda e poderia até ter aumentando o placar. Valeu pela passagem à decisão. Agora é tentar encarar sem tanta tensão o Real Madrid – deve ser ele – na finalíssima. A responsabilidade sai do Grêmio, que vira azarão.

Leia mais comentários de Rodrigo Faraco

Grêmio vence Pachuca na prorrogação e está na final do Mundial de Clubes

Continua depois da publicidade