Até mesmo Gonçalves colocou a ¿culpa¿ da demissão de Raul Cabral na velha cultura do futebol. É claro que ele teria que dizer algo neste sentido depois de, na semana passada, ter pedido à imprensa que analisasse melhor o trabalho do então técnico do Avaí. Dizia na terça passada, o diretor, que a imprensa teria que ter mais frieza na análise, pois um técnico elogiado ao final do turno não poderia ter passado a ser ruim em quatro jogos.
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Então, o próprio Marcelo Gonçalves parece ter mudado de opinião, pois ele que demitiu com mais um jogo. E ver um novo dirigente, como Gonçalves, usar velhas desculpas é, no mínimo, lamentável. Quem está chegando com um discurso de gestão e de modernidade deveria pensar e fazer diferente da maioria. Gonçalves fez igual, junto com a diretoria do Avaí.
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O que falta é jogador
Como no Figueirense, o que falta ao Avaí é jogador com mais qualidade e com mais rodagem. A grande diferença no futebol é quem está em campo. Treinador tem seu mérito, mas não há quem transforme o que é ruim em bom sem que haja qualidade. Há bons jogadores no Leão, mas o todo do grupo é fraco. Era o Figueira do turno e o do returno: a grande mudança foi dentro de campo – sem deixar de dar méritos ao técnico Vinícius Eutrópio. Então, antes de trazer qualquer um ¿mágico¿, o Avaí vai precisar qualificar o grupo de jogadores para mudar o cenário atual.