Em alguns aspectos o time do Avaí que vai surgir tem ganhos de qualidade. Por exemplo, a lateral-esquerda com Igor ganha qualidade técnica. Ele não tem a força de subidas constantes, nem o entrosamento que tem o titular Capa, mas é bastante habilidoso com a bola no pé. É aquele lateral/meia, que trabalha bem a bola e pode ajudar.
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No meio, a volta de Matheus Barbosa é um alívio para todo o conjunto. O segundo volante faz um trabalho silencioso de muita qualidade. Saída de bola, proteção à defesa junto com Judson, chegada ao ataque como homem surpresa e bola aérea defensiva e ofensiva.
Outro que pode acrescentar é Marquinhos Silva na zaga. Em termos de liderança e imposição, é muito bom. Além da experiência que tem. Airton não vem numa grande fase.
Onde o Avaí perde? No ataque. A ausência de Rodrigão é perda. Mesmo que Jones Carioca seja mesmo o escolhido de Geninho, o que seria bom para o time. Mas Rodrigão tem feito a diferença no ataque avaiano. Jones prende bem a bola, tem ótimo domínio e qualidade para fazer gols e buscar jogadas, mas não é a mesma coisa que ter Rodrigão.
De uma forma geral, o Avaí vai sentir o coletivo. São muitas mudanças. Uma coisa é fazer a análise individual, outra coisa é entender que as engrenagens precisam se encaixar para que a máquina possa funcionar bem. Vai ser na base da conversa e da superação.
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Mas, mesmo assim, quero reforçar aqui: o Avaí vai qualificado e forte para este importante jogo nesta sexta-feira (26), diante do Goiás. O importante é voltar com um ponto de lá.
Confira o comentário de Rodrigo Faraco na íntegra: