Depois da primeira entrevista do ¿novo¿ presidente do Avaí, Francisco Battistotti, algumas ideias dele começam a ficar mais claras. O que mais chama atenção como virtude inicial é a vontade latente de estar à disposição da entidade. Quando fala de dar expediente no clube, quando fala que se houver um possível parceiro indeciso, Battistotti deixa claro o nível de entrega que pretende deixar na gestão do clube. Isto é muito positivo. O Avaí precisa, principalmente neste momento de crise, de alguém que cuide dele, que o trate com muita consideração e zelo.

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Choque de gestão

Apesar do elogio acima, fiquei assustado com o que ouvi de Battistotti quando foi perguntado pelo repórter Janniter de Cordes, da CBN Diário, sobre o falado ¿choque de gestão¿ que pretendia dar no clube. O presidente falou em tratar bem o sócio. Me desculpe, presidente, mas tratar bem o sócio é básico. Este é um dos pontos mais importantes para o Avaí atual e o que mais esperava ouvir explicações.

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Choque de gestão, na minha concepção, é tornar a ¿máquina Avaí¿ eficiente, com enxugamento de pessoal e aumento de produtividade, com gastos de acordo com receitas. É fazer o clube entender que o produto final é o futebol, que deve trazer resultados econômicos e esportivos.