Infelizmente, a realidade é muito dura com o torcedor alvinegro, pois agora é questão de tempo, já que o caminho do Figueirense é mesmo o de volta à Série B. O que vai acontecer nas próximas rodadas é apenas a confirmação daquilo que foi feito durante a temporada.
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O jogo na Arena Condá mais uma vez deixou evidentes as diferenças entre o excelente trabalho feito na Chapecoense, com planejamento e sequência, e do Figueirense, que teve um ano atrapalhado, mal pensado, mal executado, e remendado o tempo inteiro.
E isso se percebe no longo prazo também. Desde 2014, o Figuerense vem se segurando na Série A. Fez como deu e sempre no limite. Já a Chapecoense foi crescendo ano a ano. Sofreu em 2014, teve certa tranquilidade em 2015, e um 2016 muito tranquilo, com a confirmação da permanência agora, com 46 pontos.
Um jogo de supremacia
A Chapecoense é mais time e foi mais time em campo. Mesmo que o Figueirense até tenha começado bem a partida, igualando as ações, a qualidade maior e o padrão do time do oeste foi aparecendo com o andamento do jogo. A expulsão de Marquinhos Pedroso – correta – potencializou tudo isso.
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Uma questão de tempo para o melhor
O Avaí deu mais um passo decisivo para o acesso. A vitória sobre o Paraná era fundamental, foi sofrida, mas veio. E com os pontos que somou, o Leão já tem até uma gordurinha em relação ao quinto colocado, o Náutico, que tropeçou na rodada. O jogo de sábado foi como se imaginava.
O Avaí fora da sua característica, tendo que propor jogo e se expor aos contra-ataques. Foi uma primeira etapa tensa. O golaço de Renato no início do segundo tempo foi a chave para tudo mudar. A expulsão da lateral Leandro Silva facilitou a vida do Avaí, tirando forças do adversário.
Agora faltam duas vitórias. E se vencer amanhã, o Oeste, na Arena Barueri, o Avaí pode ter o jogo do acesso no próximo final de semana, contra o Náutico.
Ressacada inspirada e inspirando
Foi o maior público do ano – ainda longe do esperado – e a Ressacada viveu um sábado especial. Com mosaico, escudo no gramado, e bicicleta. Renato viveu um jogo iluminado, como nos bons tempos que Evando fazia. Depois de uma semana dura pra ele pessoalmente, o golaço fica como marco. Jamais vai ser esquecido pelo torcedor.
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