Terminou o ano da Seleção Brasileira, e terminou muito bem. Com a chegada do técnico Tite, os ajustes nas escolhas, na formatação e no jeito de jogar, o time fez seis vitórias em seis jogos e pulou da sexta colocação – que deixava a Seleção comandada por Dunga fora da Copa – para o primeiro lugar, com quatro pontos de vantagem sobre o segundo, o Uruguai. O Brasil está praticamente classificado para a Rússia 2018. Além disso, a repercussão tem sido extremamente positiva. Todos reconhecem a mudança na Seleção e a força que o time tomou. Tite era o técnico que faltava e, cansei de escrever isto aqui, a geração não era fraca, muito pelo contrário.

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Três craques e a esperança renovada

Temos três grandes craques. O primeiro é Neymar, que está muito acima da média. O camisa 10 é nossa grande referência e mete medo em qualquer marcador e nas equipes adversárias. O segundo e o terceiro apareceram agora com Tite. Philippe Coutinho é craque. Não está no nível de Neymar, mas está próximo. Foi o jogador que mais cresceu sob o comando do treinador. Está desequilibrando jogos, como contra o Peru.

E terceiro é Gabriel Jesus, que é um craque diferente. Tem uma facilidade que aparece em raros jogadores: a tranquilidade para jogar dentro da área e escolher entre o passe e o chute, a finalização. Tem também um arranque e uma força típicos de Romário e Ronaldo. Com estes três a Seleção Brasileira pode chegar muito longe. A esperança do torcedor se renovou e há muita gente que já está ansiosa para que chegue logo a Copa do Mundo.

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