Mais do que enfrentar o América-MG, fora de casa, nesta sexta-feira, o Figueirense precisa ressurgir neste final de turno com uma sequência contra adversários complicados. Além do América, o Vila Nova e o Juventude. São esquipes que já têm um padrão e também um trabalho desenvolvido. E que estão na primeira parte da tabela, disputando as primeiras posições.

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É claro que vão ser jogos bem mais duros e que vão exigir do time mais organização e competitividade. E não há como somente empatar estes jogos. É preciso vencer pelo menos duas destas partidas. Só com uma sequência de vitórias o time vai sair da zona de rebaixamento com fôlego para permanecer fora dela. Chegou o momento mais difícil do campeonato e o Figueirense tem que renascer em meio a estes jogos, que são duríssimos.

Convicções

Começo a estranhar a falta de convicção do técnico Marcelo Cabo no Figueirense. São muitas mexidas e até improvisações. Já há uma improvisação na direita, que não está legal, com Dudu Vieira assustado com a posição de dando muito chutões, como foi na última terça-feira. Na zaga, primeiro trouxe Marquinhos de volta, o que foi acerto. Mas era a dupla com Bruno Alves, que parece ter virado a quarta opção da zaga nestes últimos jogos. Agora trouxe Ferreira e mudou Marquinhos de lado, deslocando o capitão para o lado esquerdo.

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No treino de ontem surgiu mais uma improvisação, com o volante Juliano na lateral esquerda. Não está legal. Parece uma costura, que vira, na realidade, um grande remendo. Mais uma situação foi com Zé Antônio. Antes titular absoluto, ficou suspenso, e, de repente, estava fora do time. Mas isto durou apenas 45 minutos. No segundo tempo contra o Oeste ele estava de volta. No treino de ontem permaneceu titular.

Neste caso houve uma correção em cima de um erro feio, que foi tirá-lo na rodada passada. Como já escrevi esta semana, o melhor seria Cabo remontar o que já estava estruturado antes e fazer o time evoluir em cima daquela estrutura. O time agora está muito desfigurado.

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