O Figueirense vai ter que abrir mão de um pouco da sua ofensividade e criatividade no ataque para ganhar mais força de marcação. Um time que fez tantos gols quanto os líderes da Série B está perdendo a chance de estar entre os melhores. Tudo porque não tem consistência defensiva. São 14 gols tomados. O Juventude, que é o líder, fez 12 gols e sofreu apenas 5.
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O Figueira, no Z-4, fez 11 gols, mas sofreu 14. Ou seja, toda a produção ofensiva vai por terra pela fragilidade defensiva. E não se trata de individualidades. É o sistema defensivo que não está funcionando.
Acertar os volantes e a proteção aos zagueiros, que precisam ficar mais na área, e os laterais também tem que, neste momento, cumprir mais a primeira missão deles, que é defender. É uma segurança necessária para conquistar resultados e, assim, aumentar a confiança da equipe. Só assim vai pode voltar a arriscar.
Meio mais equilibrado
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O conceito atual do futebol mundial não divide mais o meio de campo em volantes que marcam, armadores que organizam e meias que encostam no ataque e ajudam a fazer os gols. Hoje o conceito é ter um time de meio-campistas. São jogadores que participam do jogo entre as duas áreas, de forma intensa, ajudando a marcar, a armar e a fazer gols. É claro que não é tão simples. Há jogadores que só conseguem marcar, que tem suas limitações.
Mas o caso do Figueirense não é o de ter o chamado ¿volantão¿. Até porque não vai dar conta do recado sozinho. O caso do Figueira é de ter um meio mais preenchido e equilibrado. Uma formação com Zé Antônio, Dudu Vieira, Marco Antônio e Jorge Henrique, talvez dê ao time este equilíbrio necessário. Jorge faria o papel de um ¿falso 9¿, com Robinho e Luidy abertos O que não dá é pra deixar Dudu Vieira de armador e Marco Antônio como uma espécie de líbero. Não é o caminho.
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