O Figueirense tem tudo pra engatar uma segunda vitória no Brasileirão neste domingo. Se souber aproveitar o embalo da vitória sobre o São Paulo, que traz confiança, e do mau momento do América-MG, que largou com péssimos resultados e já demitiu técnico, o resultado pode se tornar realidade. Dentro de campo a equipe do técnico Vinicius Eutrópio precisa repetir a atitude agressiva da partida de quarta, mesmo com jogo fora de casa.

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É o chamado confronto do ¿campeonato do Figueirense¿, contra equipes que, em tese, disputam na mesma faixa de tabela, ou que tem as mesmas aspirações iniciais. Além disso, o América não costuma levar um grande número de torcedores, o que diminui o impacto do ¿jogar fora de casa¿. Um Campeonato longo como o Brasileiro também é feito de momentos e oportunidades. O momento é do Furacão e a oportunidade está aí. É jogar pra vencer!

Mais entrega e sacrifício

O técnico Silas deve manter o esquema com apenas dois jogadores de meio de campo para o jogo do Avaí deste sábado. Vai exigir mais uma vez que os jogadores de frente ajudem bastante o meio de campo, com muito mais entrega e sacrifício. Se ficarem esperando na frente, como tem ocorrido, o Avaí vai sofrer mais uma vez, com um bloco do time na defesa e outro bloco distante no ataque, e um espaço enorme no meio para o adversário. Silas tem falado disto nas coletivas, mas tem que corrigir em campo.

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Longa espera

Falta no meio de campo do Avaí o volante, que poderia ser Judson ou João Filipe. Acontece que os dois quase nunca estão à disposição desde que chegaram. Será que até o final da temporada o Avaí vai poder contar com algum dos dois de forma frequente? Contratação boa é a daquele jogador que joga. O que fica no DM é o que custa caro.

Copa América

A Seleção estreia neste sábado na Copa América, edição especial de Centenário, nos Estados Unidos, e quase ninguém está ligado no que acontece com o time nacional. Reflexo de muitos fatores. O primeiro deles, inegável é o 7 x 1 da Copa do Mundo. O torcedor ainda está de ressaca do resultado e de mal com a Seleção. E isto vai durar muito tempo ainda e vai custar muitas vitórias para passar. Mas, além disso, o fato de Dunga ter sido o escolhido para comandar o time também desfavorece a conexão com a torcida. Dunga não tem nenhum carisma, muito pelo contrário. E não vou nem voltar a discutir a qualidade e o mérito dele para estar na Seleção. E por fim, a corrupção e os escândalos na CBF, na Conmebol, e na Fifa também afastam os fãs.