Com muita intensidade desde o início, tentando repetir o que fez no clássico do Catarinense no Orlando Scarpelli, o Figueirense foi melhor na partida. Só que desta vez com mais qualidade pela simples presença do meia João Pedro entre os titulares. O primeiro tempo foi todo alvinegro, com o time empurrando o Avaí pro campo de defesa, ocupando o campo de ataque e criando, no mínimo três chances de gol. Fez apenas um, numa jogada muito bem trabalhada pela direita, o lado forte alvinegro.

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No segundo tempo, uma partida mais equilibrada, com o Avaí marcando mais a frente e mais forte. O Figueirense não conseguia mais criar tanto e o Leão passou a chegar. Mas só na bola parada, muito bem cobrada por Marquinhos, e no vacilo do goleiro Thiago Rodrigues, Rômulo aproveitou. Na criação, na intensidade e na maior parte do tempo, o Figueirense foi melhor. Mas o Avaí soube ser forte e experiente para impedir a derrota e eliminar o adversário na Primeira Liga.

Garotos aprovados

Apesar de toda a reformulação que já está acontecendo, o Figueirense mais uma vez mostrou que tem ótimos valores vindo das categorias de base. Já escrevi aqui, mas outra vez ressalto que jovens como Dudu, João Pedro, Patrick, Henrique Trevisan e o próprio Índio tem talento para dar sustentação ao grupo que vai encarar a Série B.

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João Pedro era o melhor deles com bons passes entre o meio de campo e o ataque. O time caiu a partir da saída dele aos 27 do segundo tempo. A justificativa de Márcio Goiano para a saída dele não convenceu. Pra mim o técnico errou. É um garoto para ser trabalhado durante a temporada.

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