Escrevi depois do jogo do Cruzeiro que o Figueirense estava mostrando evolução e tinha que usar aquela partida como referência para crescimento. Isto não mudou depois do jogo contra o Santos, apesar do time ter jogado mal novamente. O Figueira não jogou tão mal como jogou contra a Ponte Preta, nem conseguiu ter as virtudes que teve diante do Cruzeiro. Ficou no meio do caminho. Esse foi o maior defeito do time.

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O Figueirense entrou em campo sem aplicar uma estratégia clara. Não foi agressivo pressionando o Santos, nem ficou mais compacto no seu campo como foi contra o Cruzeiro. A equipe acabou envolvida pelo bom toque de bola santista. A resposta para o que estava acontecendo em campo não veio, nem dos jogadores, nem do comando no banco de reservas. Só foi vir com a expulsão do zagueiro Gustavo Henrique e porque o Santos se recolheu.

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Arbitragem

O Figueirense já tem um grande lance para reclamar com consistência. O pênalti não marcado em cima de Ferrugem foi o escândalo na rodada. Não houve opinião contrária em nenhuma análise aqui em Santa Catarina e no restante do país. Em todos os programas o que se discutia era como Wagner Magalhães não havia marcado a penalidade para o Alvinegro. É motivo justo para marcar território e começar a pressionar o comando das arbitragens do Brasileirão.

Dorival Júnior

Vi algo diferente na forma do Santos jogar, e fiquei muito bem impressionado pelo que o time fazia em campo para envolver o Figueirense. Usando os laterais, o técnico Dorival Júnior abria o campo na troca de passes entre defesa, laterais e volantes. Tudo isso era feito como uma forma de atrair a marcação, chamando os jogadores do Figueira para a armadilha, que funcionou direitinho. O Santos só não ganhou o jogo porque faltaram os lançamentos de Lucas Lima e as diagonais de Gabriel e Ricardo Oliveira, pois a estratégia foi executada à perfeição em campo. Faltou o ataque.