O gol do Botafogo quase no apito final do jogo colocou o Figueirense numa condição muito ruim. O buraco em que o Figueirense entrou é gigante. Primeiro pela pontuação da equipe. Depois, pelos jogos que o time tem pela frente nas próximas três rodadas. Coritiba, fora de casa, Palmeiras, em casa, e Atlético-MG, fora, passam a ser os jogos para reerguer o time, por mais difíceis que possam ser. Ainda há espaço para buscar a permanência, mas os erros precisam ser deixados de lado. O Figueirense precisa manter a chama acesa, porque se desanimar, vai ser atropelado.

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Roteiro cruel

Quando Rafael Moura bateu de direita sem marcação, aos 14 do segundo tempo, e a bola foi devagar pra fora do gol do Botafogo, quem acompanhava a partida começou a sentir a crueldade do roteiro que passava a ser escrito. Quando Werley bateu pro gol, mas o lance não valeu por impedimento, a história do “nada dá certo” começou a martelar. Depois Gatito fez duas grandes defesas. Uma num chute de Alemão e outra cara a cara com Sassá. Daí surgiu o golpe final, com o gol de Bruno Silva. Foi uma crueldade sem tamanho. Num jogo em que o time até desenvolveu bom jogo, em que teve chances, em que a torcida compareceu, o Figueirense deu mais um passo pra trás. Mais uma vez se comprova que nem sempre é quando se quer. E que o futebol é capaz das maiores crueldades, mesmo sendo um esporte fantástico e apaixonante.

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