O Figueirense tomou meias decisões ao anunciar a troca de técnico. Primeiro porque achou que Hudson Coutinho não servia, mas não o demitiu. Segundo porque não definiu o técnico que vai comandar a partir de agora. Terceiro porque Hudson ainda vai ser o interino dele mesmo na partida diante do Inter de Lages. Vai ficar uma situação no mínimo constrangedora na partida desta noite no Scarpelli – um técnico “demitido” que segue dirigindo o time. Além disso, há a situação do acúmulo de auxiliares, já que o clube contratou um novo auxiliar no início do ano, Tuca Guimarães. Se o novo técnico, que ainda vai chegar, trouxer um auxiliar, já serão três no clube. Não é normal! O Figueirense geralmente toma decisões. Isto demonstra insegurança sobre o momento no comando do futebol do clube.

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Sondagens a Eutrópio

O Figueirense entrou em contato, através de intermediários, com o técnico Vinícius Eutrópio. A principal ligação foi do preparador físico Marcos Seixas, que é amigo pessoal de Eutrópio. Foi uma espécie de sondagem. Diria que existe a possibilidade dele voltar ao Orlando Scarpelli, mas que não há uma convicção disso no clube. Há também um grande entrave para a possível negociação – uma pendência que o Figueirense tem com o técnico ainda da época entre 2013 e 2014, referente aos prêmios de acesso à Série A e título estadual.

Faltou firmeza a Hudson

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Bom profissional, boa gente, um cara correto. Hudson Coutinho tinha dado um passo importante na carreira dele. Mas agora deu um passo atrás. A forma como aceitou permanecer pode jogar contra ele, passando uma impressão ruim de conformismo, de alguém que não confia no próprio trabalho e não tem segurança no que estava fazendo ou pode fazer. Acho que um momento de reflexão para o profissional Hudson e o rumo de sua carreira como treinador.

Detalhes da proposta do Atlético-MG por Clayton

Consegui apurar com detalhes e exclusividade a proposta que o Atlético-MG fez pelo atacante Clayton. O Galo ofereceu 3 milhões de Euros, o que dá algo em torno de 13 milhões. O valor seria referente aos 10% do Figueirense, 30% da empresa criada pelo presidente Wilfredo Brillinger, e mais 10% que pertencem ao banco BMG. Os outros 50% permaneceriam intactos e seriam reembolsados em uma negociação futura do atleta – são 20% do empresário Eduardo Uram e mais 30% divididos entre o próprio atleta e seu agente, o empresário Jorge Machado. O Figueirense não aceitou estas condições. O clube pediu para este negócio um valor próximo a 20 milhões de reais. Corinthians, Internacional e Palmeiras também estão de olho.

Chape quer três do Avaí

O meia Diego Jardel, o atacante Rômulo e o apoiador Caio César, do Avaí, estão na mira da Chapecoense. Os três entraram na lista de observações e possibilidades do Verdão. Um deles em especial encantou o gerente de futebol, Cadú Gaúcho, na passagem por Tubarão, semana passada. Foi o jovem Caio César, que está chamando atenção de todos neste início de Catarinense.

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