O Avaí foi um time morno, quase frio, no empate em 0 a 0 com a Ponte Preta, na Ressacada. Faltou muito para um time que deveria buscar a vitória com muita vontade. Mesmo no segundo tempo, quando, em tese, o time teria mais criatividade e ofensividade, o goleiro Aranha não precisou fazer grandes defesas. Ouvi alguns jogadores ressaltando que em seis pontos disputados, nas últimas duas partidas, o Avaí somou quatro, e não concordo que essa matemática seja positiva. São pontos que estão fazendo falta na conta do Avaí. Seria importante para dar um passo maior na tabela de classificação da Série A. Não há time que permaneça na elite sem ser forte na sua casa. O Avaí já está devendo nos jogos na Ressacada. Era preciso muito mais. Mais criatividade, mais intensidade e mais pressão no adversário. O Avaí foi frustrante.

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Nem mais forte, nem mais rápido, nem mais intenso

O Leão não foi mais intenso, não foi mais dinâmico, não foi mais rápido, porque Marquinhos não estava em campo. E faltou criatividade. Faltou qualidade no passe. O Avaí errou 46 passes. É muita coisa. A ausência do capitão tira também muito da personalidade e da conexão com os anseios da torcida na arquibancada. Marquinhos sabe sempre exatamente o que o torcedor quer e que o time precisa lutar 90 minutos pela vitória. Marquinhos está machucado e suspenso pela punição do STJD. Escrevo isto para ressaltar mais uma vez a importância dele para o time. Quando o Avaí venceu o Botafogo, muitos, de forma apressada, correram para reafirmar que o Avaí não precisa mais dele. Não é realidade. O empate murcho com a Ponte, na Ressacada, mostrou mais uma vez.

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